sábado, 1 de julho de 2017

Carteiros e objetos postais são alvos constantes de assalto no AP, diz sindicato

Cinco regiões entre Macapá e Santana são consideradas de risco. Gerência dos Correios afirma que funcionários são orientados a não atuarem com objetos pessoais.

Assaltos a carteiros têm sido constantes no Amapá, diz sindicato (Foto: John Pacheco/G1)Assaltos a carteiros têm sido constantes no Amapá, diz sindicato (Foto: John Pacheco/G1)

Assaltos a carteiros têm sido constantes no Amapá, diz sindicato (Foto: John Pacheco/G1)

Os carteiros e os objetos pessoais e postais estão sendo alvos constantes de assaltos no estado, principalmente em Macapá e Santana, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos do Amapá (Sintect-AP). Os trabalhadores reclamam da falta de segurança durante o horário de trabalho, que inclui áreas de riscos.

A gerência regional dos Correios no Amapá informou que recomenda aos carteiros, inclusive em manuais, que atuem nas ruas sem os objetos pessoais como celulares, fones de ouvido, carteiras e joias, que acabam chamando a atenção dos criminosos. Além disso, acrescentou que medidas de segurança são tomadas a partir do registro dos crimes através de boletins de ocorrência.

De acordo com o Sintect, são levados objetos pessoais dos carteiros, como porta-cédulas e celulares, e também correspondências, entre elas cheques, boletos de pagamento, cartões e aparelhos eletrônicos. O sindicato protocolou ofícios na Polícia Militar e na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), solicitando maior atenção à situação.

“Aqui na capital estão ocorrendo muitos assaltos a carteiros. Já no interior ou roubos são em agências. Só no mês de junho foram registrados dois casos, sendo um deles na baixada do Ambrósio, em Santana, e outro em áreas de ponte do bairro Congós, na Zona Sul de Macapá”, falou o presidente do Sintect-AP, Decírio Belém.

Cinco regiões, entre Macapá e Santana, já são consideradas de risco tanto pelo sindicato quanto pelos Correios: são regiões nos bairros Araxá, Perpétuo Socorro, Cidade Nova, Infraero e baixada do Ambrósio.

Heráclito Júnior, diretor regional dos Correios no Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Heráclito Júnior, diretor regional dos Correios no Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Heráclito Júnior, diretor regional dos Correios no Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

O gerente dos Correios, Heráclito Júnior, afirmou que em 2016 houve dois registros de roubo de objetos postais. Em 2017, ainda não ocorreu nenhuma perda de mercadoria mediante ameaça, informou.

Os casos de 2016, segundo o gerente, foram encaminhados à Polícia Federal para investigação. Quanto aos clientes, a orientação é que devem entrar em contato com a instituição que enviou a mercadoria ou carta. O gerente reforçou que em todas as situações de roubo aos carteiros, a partir do registro em boletim de ocorrência, é encaminhado à Polícia Civil para investigação.

“As medidas preventivas são as orientações, mas quando acontece, a primeira atitude é comunicar autoridade policial e registrar. Com isso a gente consegue ter informações para saber quais são as áreas de risco e, assim, tomar providências. É importante ter esse registro”, explicou Júnior.

Segundo o Correios, entre as medidas de segurança estão as defensivas, com entregas feitas em duplas ou em vários grupos de carteiros, numa região de risco; assim como a entrega feita a cada 15 dias e o rodízio entre os funcionários.

Em últimos casos, de acordo com o gerente, que não acontece no estado, há o bloqueio da entrega nessas regiões e os objetos postais ficam em uma agência mais próxima, aguardando retirada feita pelo cliente.

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