quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Tarifa de água no Ceará terá aumento de 4,33% a partir de setembro, diz Cagece

Tarifas serão reajustadas em 4,33% a partir de setembro. Em junho Cagece há havia aplicado reajuste de 12,9%. (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Tarifas serão reajustadas em 4,33% a partir de setembro. Em junho Cagece há havia aplicado reajuste de 12,9%. (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)

Tarifas serão reajustadas em 4,33% a partir de setembro. Em junho Cagece há havia aplicado reajuste de 12,9%. (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)

Os consumidores de água e esgoto do Ceará vão pagar mais pelo consumo. É que entra em vigor em 23 de setembro o complemento da revisão tarifária da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O percentual aplicado neste segundo momento será de 4,33% para todo o estado, de forma linear para todas as categorias. Em junho, a Cagece já havia aplicado um reajuste médio de 12,9% nas tarifas de águas e esgoto, quando o preço do m³ passou a R$ 3,17.

Os valores revisados passam a valer para tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Fortaleza e nos demais 150 municípios atendidos pela empresa. A tabela com a nova estrutura tarifária será publicada em trinta dias no portal da companhia.

Em maio, as agências reguladoras no estado haviam autorizado aplicar revisão ordinária de 17,23% nas tarifas de água e esgoto. Como forma de amenizar o impacto financeiro no orçamento do cliente, a Cagece decidiu aplicar a revisão em duas etapas, a primeira de 12,9% em junho e o complemento de 4,33% em setembro.

Segundo a companhia, o objetivo da revisão é chegar à tarifa média de R$ 3,55 por metro cúbico, autorizada pela Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle de Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFOR) e pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE).

A decisão do percentual adotado pelas agências reguladoras levou em consideração a importância de manter o equilíbrio financeiro da empresa, fragilizado pelo aumento nos custos de produção e operação causados pela crise hídrica, pela redução gradativa no consumo de água observada em Fortaleza e Região Metropolitana e pelo aumento nos preços dos insumos.

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