Árvore foi cortada depois de ter sido incendiado na Avenida Monsenhor Eduardo (Foto: Caroline Aleixo/G1)
A gameleira centenária que fica em um dos canteiros da Avenida Monsenhor Eduardo, próximo à Praça Sérgio Pacheco, teve que ser retirada por agentes municipais nesta quarta-feira (29) depois de ser alvo de vandalismo. A árvore foi incendiada no mês passado e, de acordo com a Prefeitura de Uberlândia, não foi possível recuperá-la dos danos causados pelo fogo.
De acordo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico, nem mesmo as chuvas conseguiram fazer a recuperação da gameleira. As folhas já haviam caído e ela estava começando a se inclinar.
A decisão de poda foi adotada depois que uma equipe multidisciplinar composta por biólogos, engenheiros agrônomos, geógrafos e técnicos florestais foi ao local e identificou o problema. “Entraram no consenso de que, para evitar consequências e garantir a segurança da população, não havia outra solução que não fosse a retirada da árvore”, disse o assessor técnico de Meio Ambiente, Anderson Alves de Paula.
A ação teve o apoio de agentes da Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran) para fazer a sinalização do trecho, que é de grande movimentação. A intenção do Município é de que a árvore possa ser substituída por outra de espécie e porte diferentes no local.
Ato de vandalismo
A árvore histórica foi incendiada na manhã do dia 17 de outubro. O fogo chegou a ser controlado pelo Corpo de Bombeiros, porém já havia atingido a parte interna da planta. Os suspeitos não foram identificados até o fechamento da ocorrência.
O assessor municipal reforçou a importância da colaboração dos moradores na preservação ambiental da cidade. Ações como essas devem ser denunciadas anonimamente junto à Polícia Militar de Meio Ambiente ou Corpo de Bombeiros.
“Estamos falando de uma árvore que tem história na vida de muitas pessoas de Uberlândia. É preciso que os moradores se conscientizem e multipliquem esse pensamento para os outros. É o cuidado que devemos ter com o lugar onde vivemos. Árvores não são locais para fogueiras, propagandas de estabelecimentos ou outros materiais diversos que podem acumular e prejudicar todo o espaço”, concluiu.
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