Com o início do período chuvoso, um novo avanço na erosão causada pela cheia do rio Amazonas atingiu 8 casas, escola, igreja e derrubou postes no arquipélago do Bailique, a 180 quilômetros de Macapá, nos primeiros 10 dias de dezembro. Fotos enviadas para a Rede Amazônica mostram que a destruição causada pelo fenômeno "Terras Caídas" na comunidade Vila Progresso.
A prefeitura informou que fez pedidos de recursos e auxílios ao Governo Federal para destinar os atingidos pelos fenômenos, mas até esta publicação, a solicitação não havia sido atendida.
Segundo os moradores, com a derrubada dos postes de energia elétrica, parte do arquipélago ficou 3 dias sem o fornecimento do serviço. Muitas casas ficaram com a estrutura comprometida e estão ameaçadas de desabar, informou a Defesa Civil Municipal.
A erosão causada pelo fenômeno já destruiu 76 casas em 2017, informou a corporação. O número pode ser maior, segundo a Defesa Civil, que fará visitas nos próximos dias nas comunidades atingidas para contabilizar a destruição.
Em março deste ano, a situação de emergência por causa da erosão foi reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), possibilita o apoio do Governo Federal às regiões atingidas por desastres naturais. Por meio da medida, as prefeituras podem solicitar apoio material e financeiro da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
A prefeitura de Macapá, ressaltou que o valor solicitado será discutido com órgãos municipais e estaduais, e um plano de trabalho a ser executado na região. As comunidades mais atingidas são Vila Macedônia, Vila Progresso, Limão do Curuá e Itamatatuba.
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