quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Servidores cobram salários atrasados e fazem greve em hospital de Guajará-Mirim

Servidores entraram em greve por causa do atraso em salários (Foto: Júnior Freitas/G1)Servidores entraram em greve por causa do atraso em salários (Foto: Júnior Freitas/G1)

Servidores entraram em greve por causa do atraso em salários (Foto: Júnior Freitas/G1)

Os servidores municipais da saúde que trabalham no Hospital Regional paralisaram temporariamente as atividades na manhã desta quarta-feira (13) alegando atraso no pagamento de novembro e do 13º salário em Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho. Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), a paralisação é irregular e a Prefeitura Municipal não foi comunicada oficialmente através de documentação.

Pelo menos 20 funcionários se reuniram em frente ao Hospital Regional em protesto pela falta de pagamento do último mês e do 13º, que segundo eles deveriam ter sido pagos até o quinto dia útil deste mês, o que gerou acúmulo de dívidas pessoais.

Posicionamento da Semfaz

Por telefone ao G1, o atual secretário municipal de fazenda (Semfaz), Roosevelt Cavalcante, disse que a greve não é legal e que a prefeitura não foi comunicada oficialmente sobre a paralisação das atividades, além de o sindicato dos trabalhadores municipais da saúde não ter validação no Ministério do Trabalho.

Ainda segundo o secretário, a Semfaz faria o pagamento do salário de novembro e 13º juntos, porém o banco solicitou que cada depósito fosse feito separadamente. Na última terça-feira (12) o pagamento do 13º foi depositado e já está disponível em conta, já o salário do mês de novembro será depositado nesta quarta (13) e estará disponível para saque a partir de quinta-feira (14).

Servidores

De acordo com o comando de greve, apenas 30% dos servidores continuam cumprindo a escala de plantão normalmente, os demais aderiram ao movimento. O protesto conta com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas e faxineiros, entre outras funções.

A informação repassada pela Semfaz de que o pagamento do 13º salário já havia sido pago foi desmentida pelo comando de greve, que alegou não ter recebido o pagamento.

Ao G1, o motorista da unidade Paulo Figueira declarou que a greve foi feita para chamar a atenção do poder público e garantir os direitos dos trabalhadores, que precisam receber dia para honrar os compromissos e manter o sustento da família.

“O pagamento de novembro está atrasado e o prazo extrapolou. Resolvemos em conjunto deixar somente 30% para fazer os atendimentos no pronto socorro. Recebemos muitas propostas, mas não foram cumpridas. Assim que a prefeitura pagar, vamos nos reunir e decidir o encerramento. Disseram que pagaram o 13º, mas até agora ninguém recebeu”, alegou o servidor.

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