quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Operação prende 15 garimpeiros ilegais na fronteira do AP com Guiana Francesa

Exército deflagrou a operação 'Curare 4' no Amapá em novembro (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)Exército deflagrou a operação 'Curare 4' no Amapá em novembro (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

Exército deflagrou a operação 'Curare 4' no Amapá em novembro (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

Deflagrada pelo Exército Brasileiro no município de Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá, a operação “Curare 4” resultou na prisão de 15 garimpeiros que atuavam de forma ilegal na região de fronteira com a Guiana Francesa. O trabalho de segurança foi realizado no período de 23 de novembro e 6 dezembro.

Além das prisões, a operação apreendeu ouro e identificou pontos de desmatamento ilegal, com apoio da Polícia Militar (PM) e do Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap).

De acordo com o comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), Robson Mattos, o objetivo era combater os crimes praticados na fronteira.

“A operação Curare é mais um trabalho realizado pelo Batalhão dentro dos combates ilícitos transfronteiriços e ambientais. A ação trouxe a vivificação da presença do Estado na faixa de fronteira por meio de patrulhas e bloqueios fluviais e terrestres”, disse Mattos.

Barreiras foram reaizadas em estradas de terra e em rios do Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)Barreiras foram reaizadas em estradas de terra e em rios do Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

Barreiras foram reaizadas em estradas de terra e em rios do Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

Cerca de 300 militares atuaram na operação com apoio do helicóptero das Forças Armadas, 11 viaturas e 9 embarcações. O Exército montou blitzes nas estradas e instalou um acampamento na Cachoeiras das Pedras, local de difícil acesso e utilizado para atravessar e chegar aos garimpos.

O trabalho também teve parceria da Polícia Federal, Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ibama, Ministério Público e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Mattos destaca que, durante a operação, serviços médicos e odontológicos foram levados para Oiapoque, Serra do Navio e comunidade de Lourenço, em Calçoene.

“Quando a gente estabelece uma operação dessa, existem os ganhos tangíveis, como as prisões e apreensões de materiais, mas o ganho maior é a sensação de segurança para a sociedade que vive na faixa de fronteira com a presença dos órgãos constituídos”, finalizou o comandante.

Helicóptero das Forças Armadas foi utilizado na operação no Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)Helicóptero das Forças Armadas foi utilizado na operação no Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

Helicóptero das Forças Armadas foi utilizado na operação no Amapá (Foto: Girlane Duarte/Rede Amazônica)

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