terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Candidatos alegam erros em vestibulinho de universidade do AP e pedem suspensão do processo

Comissão dos candidatos e advogado protocolam ação no MPF para suspender vestibulinho da Universidade Federal do Amapá (Foto: Edmundo Paes/Arquivo Pessoal)Comissão dos candidatos e advogado protocolam ação no MPF para suspender vestibulinho da Universidade Federal do Amapá (Foto: Edmundo Paes/Arquivo Pessoal)

Comissão dos candidatos e advogado protocolam ação no MPF para suspender vestibulinho da Universidade Federal do Amapá (Foto: Edmundo Paes/Arquivo Pessoal)

Cerca de 60 candidatos que fizeram o Processo Seletivo às Matrículas Especiais (PSME) para o curso de medicina na Universidade Federal do Amapá (Unifap) entraram com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira (27), pedindo a suspensão do processo. O grupo alega erros em questões e apontam falhas na fiscalização da prova. A universidade informou que não há irregularidade comprovada.

De acordo com o advogado Edmundo Paes, os estudantes afirmam que houve caso de celular que tocou sala no momento da aplicação da prova e que uma pessoa estaria com ponto eletrônico.

“Eles alegam que a prova foi mal elaborada, que existem outras questões para serem anuladas e que aconteceram ocorrências estranhas durante a prova. Um dos casos foi um celular que tocou e o candidato não foi eliminado. Eles também dizem que viram uma pessoa com ponto eletrônico e o fiscal não fez nada”, diz o advogado.

Em nota, a Unifap informou que a Comissão de Operacionalização, responsável pelo Processo Seletivo às Matrículas Especiais (PSME), analisou todos os recursos protocolados na instituição e decidiu cancelar 4 questões das 30 aplicadas.

“Três recursos, que envolvem outras questões que não são a formatação da prova e apontamento de erros nas questões, serão respondidos ainda hoje. A Comissão salienta ainda que, até o presente momento, de acordo com os recursos analisados, não há qualquer irregularidade comprovada no Processo Seletivo às Matrículas Especiais”, diz a nota.

Os candidatos que se dizem prejudicados pediram no MPF a suspensão do certame, até que os fatos sejam apurados.

“Ajuizamos ação com uma medida liminar para conseguir suspender o certame, até que tudo seja apurado. Vamos juntar as provas, as testemunhas e documentos comprobatórios”, informou o advogado.

A prova para o processo seletivo, conhecido como vestibulinho, foi realizada no dia 18 de fevereiro. Para admissão no curso de medicina concorreram 1.306 candidatos na segunda fase, que disputaram por uma das 17 vagas oferecidas. Foram 76,82 candidato para uma vaga, segundo a instituição, a maior entre todos os cursos.

Ainda de acordo com a universidade, um total de 61 recursos foram protocolados após a prova, sendo vários elaborados pelos mesmos candidatos. O prazo de resposta para que a instituição responda às reclamações termina nesta terça-feira e a Unifap diz que foram respondidos todos os recursos relacionados às questões da prova.

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